quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

sabes-Me...

Sabes-me chuva rodopiante na tua terra por precipitar… densidades telúricas ainda por elevar… porque somos água cursada no mesmo caminho decifrado… gotas demoradas de suor evaporado… sal dum único mar reencontrado...

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

pérolas de chuva...

Cresce a água escarpada na indefinição do sagrado... pérolas transparentes desaguam na terra dos sonhos... gota de chuva transparente na convergência da confissão... mergulhada na evocação deste aMor renascido... entre a Terra e o Mar...

sábado, 18 de dezembro de 2010

mil verdades...

Dedilhar a mesma frequência vibracional... harmonia rendilhada no espectro duma luz nova... tempo renascido depois da fossilização de todas as crueldades... reencontro apetecido no teu olhar de mil verdades...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

nossas ascendências ...

Oiço a voz dum novo paraíso chamar-me... na paz que encontro no esboço do teu olhar... no brilho estrelar das águas guardadas... luas crescentes duma descendência comum... onde abrigamos memórias de velhas tempestades... sonho tão perto duma nova ascendência...
 
 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

cordilheiras verdejantes... (no teu olhar)

Madrugadas suadas em gotas transparentes... que transformam cordilheiras vulcâncias em lençóis de cetim carmim... e, no fundo sem fim do teu olhar crescem prados verdejantes, num deslizar sedento... até à segunda água que te espera... ascensão onde me revejo desde o primeiro momento... em ti...
 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

a tua luz...

O homem descobriu cinco sentidos... a mulher o sexto... e o aMor induz todas as fusões derramadas de deduções terrenas... praia espraiada de brilhos lunares... pérolas cadentes de luz... da tua luz meu aMor...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

sonho real...

Entre o sonho e a premonição... escorreram noites sábias na voz do profeta... desviadas na estrada volátil de mil sabores lunares... quebrei as lágrimas batávicas do passado... e contigo, reencontro a cor que sempre sonhei...

domingo, 5 de dezembro de 2010

respiração...

Respiras como um anjo leve e suave que toma conta de mim... nesse saber elevar o sal denso do mar... num território sem gravidade onde flutuo... sempre que te sinto respirar...

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

primeira foto...

Revejo a primeira foto que te tirei há oito meses... enquanto o teu olhar ilumina a luz esculpida nas estrelas... e, provo nos teus lábios o sabor a cerejas maduras num cântico de liberdade...

sábado, 27 de novembro de 2010

apêndices de memórias...

Deslizam sombras em focos de luz soprada... apêndices de memórias na curvatura da estrada... reconheces-me na delimitação dos passos encenados... e, na mesma cadência dos segredos trocados...

 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

brumas lunares...

No sopro das tuas mãos flutuo... com a vontade acesa de regressar à mesma praia planada... bruma dum planalto soterrado de falésias a rasgar o mar... e deixo o teu olhar glauco amadurecer na mesma simbiose lunar...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

desafios...

Trespasso a fina chama deste fogo brando e intenso... interior onde desafio a lâmina flamejante do mar... espelhado do outro lado da estrela induzida... e, nesse apelo latente... curvo a linha do infinito que sei presente... espaço sem tempo a que chamo Sul...

sábado, 13 de novembro de 2010

"like a drifter"

Descompasso todas as convenções... nesse viajar por dentro de cada gota de chuva... e nas tuas mãos, abrem-se caminhos dum outro tempo vagueado... viagem desafiante no prazer do durante... "like a drifter"...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

resposta guardada...

Sigo a minha rota para Sul... mergulhada nas asas dum anjo protector... na possibilidade duma nova forma de Amor... sem dramas, sem traições, sem questões... a resposta derradeira e última... sou eu que a guardo no cofre secreto do meu coração...

 

 

sábado, 30 de outubro de 2010

simples este aMor...

... porque o Amor é simples... gosto de o ver florescer nas mãos de quem lhe resiste... na definição dos traços acidentados da floresta... nos cheiros de mil sons que reconheço... ao contemplar a luz no "Templo da tua Alma"...

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

sorriso vidrado no coração...

Tempos que recordo com um sorriso esvoaçante... pelas histórias que guardo na arca do tempo... e hoje, volto a sorrir... na paz do teu sorriso...

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

aMor...

Fácil é escrever a palavra "Amor", difícil é transmitir o som que ela contém... e para se tocar um coração por dentro é preciso lapidar a pedra do "eu"... até que a sua esfericidade reconheça a liberdade... talvez, a palavra dita seja uma pérola rara, neste tempo de relacionamentos à distância... eu, prefiro morder as palavras no olhar glauco do meu "Amor"...

sábado, 23 de outubro de 2010

sabor da inocência...

Conheço a raiz do teu olhar... flutuante na falésia verdejante... submerso em águas lunares que ainda desconheces... bebes na taça um Sol ancorado na possibilidade certa da consciência... e, eu provo o sabor da tua inocência...

néon... no teu olhar

Desenho o teu sabor na tela que ainda não ousei mostrar-te... da vida que guardo na mescla das cores que sei serem também as tuas... e do outro lado do néon brilham os teus olhos na sede de tanto mar...

domingo, 17 de outubro de 2010

respirar (em ti)...

Na quebra certa do silêncio... estilhaçam-se vidros à nossa passagem... no brilho repartido da madrugada... desvendam-se feridas sagradas... no teu respirar, soletro a palavra guardada... na minha pele, jorram murmúrios do teu respirar...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Lua em "Cronos" - Sagres

Sei o sabor do teu olhar provado na degustação do meu mar... erosão de terra sedimentada de sede... sei a cor do mesmo olhar precipitado na falésia da memória... sei da tua Lua que "Cronos" amarra... sei da ascendência que guardo no abrigo da mesma pedra... sei a cor da liberdade... que o velho deserto aprisionou...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

luz branca...

É de luz branca o arquipélago que inunda a memória... habitada por ancestrais letargias... desarmadas pelo sono dos anjos... acordados entre murmúrios sibilantes... o mesmo sonho real irredutível na vaga que se excede de entrega... e, reconheço na tua nudez o nascimento do mesmo corpo de luz...

domingo, 10 de outubro de 2010

na tua terra...

A densidade da minha água reconhece a porosidade da tua terra... a água roça-te os pés firmes, mas temes o derradeiro mergulho... e, assim suspendes as linhas sobrepostas do mesmo destino lunar...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

primeiro abraço...

Naquele final de tarde a luz rasgou-se de sonho... intensidades iluminavam o mesmo desejo ancorado, o mesmo olhar raiado de bosques verdejantes... na linha jusante do meu mar afundado... e, assim ficámos com os passos cravados na areia quente do deserto... sede do mesmo passado, onde curámos as feridas profanas no abraço do divino ... o nosso primeiro abraço... testemunhado por alguns vinis...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

cartas de Amor...

Rodopio numa espiral ascendente... num caminho sem geometrias... sem xadrez... simples sintonia sincopada no bater do coração... apago o tempo da memória, sempre que te guardo no segredo desse "não entendimento" ... sei da água encrespada que procuras... no planalto do Sul move-se o próximo círculo aberto... subtil espiral onde o relógio da eternidade sorri a esse quase chegar "a entender"...

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

lentamente...

Lentamente, o alinhamento planetário aproxima-se... lentamente, resguardo a sombra na transparência da vida... lentamente, reencontro uma nova paz que me toma... lentamente... espero por ti...

domingo, 26 de setembro de 2010

sede da foz...

Repouso as palavras na sombra que delimita o infinito até ti... dissolvo antigos fantasmas nos recantos efémeros da memória... acordo o brilho anil esquecido no suor ardente das estrelas... e, selo na liberdade um novo cântico na tua voz... areal submerso na sede na mesma foz...

 

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

num outro Outono...

... porque esta música marcou um início de Outono vestido de felicidades na cadência certa do despir de cada árvore... hoje, já não evoco temporais, nem danço descalça só para ti... o sal cristalizou e fizeste de mim a tua eterna esfinge... as tuas pedras não a quebraram, revigoraram-na... hoje, reencontrei o que nesse tempo pensava ser o Amor... serenamente...

sei...

Sei da sombra fluente no pó cheio do deserto... sei da queda das estrelas no vácuo do tempo... sei da respiração suspensa na hesitação do sonho... sei do olhar embutido no rubro abismo ascendente... sei de ti... sei...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

blues...

A linha melódica do silêncio, da pausa... a pintura do som na falésia visionária... e saber da estrada colada ao blues...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Conta-me Histórias

Naquele tempo a vida era imensa... os sonhos irradiavam-nos a possibilidade do sorriso perdido... no encontro duma vila junto ao mar... os pescadores partiam, na esperança daquele mar que nos circundava... um dia parti... a loucura ébria que te cercava era dilacerante... fugi, e voltei décadas depois... enganei-me... hoje, não procuro mais o "segredo do teu cheiro" ... encontrei, um Amor sereno... também, em Abril...


 

 

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

entre a Terra e o Mar...

... e no mar encontro o sentido da vertigem certa... desse segredo ancorado na liberdade do Sul... e resvalo no deserto de areia dourada dum extenso litoral... intenso que define o espaço entre a Terra e o Mar...

 

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

águas de luz...

E num canto encantado a luz abriga-se do sonho... atrasas o desafio no desfiladeiro do Sul... planícies sem fim desfiam as águas bebidas de sede... e a Lua sorri aos enganos imaturos dum Norte verde... filamentos lunares dançam nas águas imemoriais das memórias desse Sul que desejas... e perdura nesse voo a fuga ao Azul de outras águas... as únicas que reconhecem o ponto da transcendência...

sábado, 28 de agosto de 2010

branco sono das águas...

Quedas-te nesse sopro lunar a cada curvatura oceânica... quando o céu afogado inunda a abstracção do sonho... ao acordar, reconheço no teu sussurro odorado a trajectória que ilumina o branco sono das águas... a pesada luz que te prende à terra atenua-se... e, lentamente define-se nessa mesma curva ascendente a infinitude do sonho...

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Fogo Crescente

Uma versão duma das músicas da minha vida - Light My Fire, dos Doors. Mesmo junto ao mar, consegues acender o meu fogo... depois da sesta, todos os odores que rasgam o silêncio, nascem em ti... neste fogo crescente... como a Lua... que em breve regressará...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

planar neste tempo...

‎... esta foi a terra dos exilios felizes que a memória guarda num recanto compensador... quatro décadas duma vida que nunca planeei... planei sim, no mar das minhas revoltas (hoje, apaziguadas)... o mesmo onde continuam a florir os meus sonhos... e sorrio serenamente por te ter reencontrado (não há breves meses), mas nessa imensa eternidade sem tempo... e no embalo de cada onda encontro o dócil calor do teu corpo... e o teu cheiro que me embriaga o pensamento... e do outro lado do verde onde guardas o olhar... encontro o meu mar, que és tu...

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

nosso eterno Momento Certo...

...porque o vento Mistral lapida a tua respiração... e assim, entendo o que as palavras guardam à tua espera... depois desse des-norte... a VIDA espera por nós... sabes, mesmo quando não te entendes nesse luar que as linhas do céu trocam... no nosso eterno Momento Certo...

domingo, 8 de agosto de 2010

sopro do Mistral...

... porque me apeteces em cada sopro do olhar profundo de água esmeralda, fundido no oceano gélido e ondulante das noites crepitantes... cristais de safira saboreio lentamente nos teus lábios robustos... perscruto o desejo no caudal da tua breve ausência... e sem aviso, pressinto o teu regresso nesse tímido dedilhar das cordas do vento Mistral... e deixo que a memória me prove o sabor dos desertos que no meu mar ocultei... por este Amor que reencontrei...

domingo, 1 de agosto de 2010

não te demores no pensamento...

Demoro o pensamento em ti... esqueço-me de respirar (como se a vida fosse um processo automático), quando sugas a verdade para o outro lado da consciência... esvazias o oceano para sentires a terra... esqueces o pensamento de não pensar... e o Amor intemporal sorri às tuas imaturidades lunares... e toco o céu quando me tocas... demoro o pensamento em ti... porque sim...


 

 

sábado, 31 de julho de 2010

e o Amor és tu...

e o Amor és tu... nas noites confessadas do outro lado das palavras... das manhãs odoradas pelo teu respirar... reaprendo-te na liberdade dos atalhos errantes que te devolvem à estrada unificada de duas almas que tentam tocar-se... pensamento onde me demoro... na margem certa de te saber...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

numa sala (lunar) nua...

Espero-te descalça, com uns jeans já gastos e o teu cheiro a inundar-me o outro lado do pensamento... embarco num mar esvoaçante, neste voo branco que me leva a ti... e a Lua aplaude o vislumbre da vidraça da sala... tela pintada por nós... aqui...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Dançar, dançar...

Guardar o cofre do Amor... num coração lapidado como uma jóia rara... e dançar, dançar... até voltares... encoberto em brumas transparentes... outra vez... e desafiar-te docilmente o gesto que escondes entre os dedos... como um poema por escrever...

sábado, 17 de julho de 2010

A caminho do Sol!

E ele espera por mim... por isso, vou ter com ele... o Sol !

sexta-feira, 16 de julho de 2010

e se ?

E se cada interrogação tivesse uma resposta? A vida não é uma relação de causa e efeito... imagem inconstante, sinergias múltiplas... teias indefinidas de todos os momentos incertos que jazem na sôfrega cupidez do lado de fora... e, por fim a paz regressa numa coreografia lunar, quando sinto o eco do teu olhar vibrar por dentro do silêncio...

terça-feira, 13 de julho de 2010

revelação...

As noites negras que o Azul reconhece... tocar o Amor e fugir nesse gesto rodopiante eivado do olhar da Musa que uma noite partiu para nunca mais voltar... o ritmo que a vida imprime... e o Verde redefine os contornos da eternidade... doloroso será assistir à tua morte... pois, nem o vento siroco te devolverá o meu Amor que já não é teu...

sábado, 10 de julho de 2010

nu branco...

... quando as palavras voam para uma página branca, transparência inscrita na ondulação do secreto lugar que hoje me habita ...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

será Amor?

No embalo do sorriso ludibrias o brilho que escorre no horizonte... a linha define-se a preto e branco... desnudo o segredo ancestral que guardas... AzuL... nua, avanço até ti... desenho no teu reflexo a sombra velada onde reconheço a tua Alma ... sabes o meu nome e a minha cor... tocas o outro lado do negro na curva d...a estrada... e a Lua Nova guarda uma pérola rara... vem... até ao negrume do pó vulcânico onde arde o Azul...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

no sorriso do teu olhar (verdejante)

Há um sorriso em ti que desperta a convergência da imensidão de todos os prados verdejantes... como quem recita um soneto na jusante do rio... e as palavras desaguam do outro lado do mar murado de todos os tempos...

 

sexta-feira, 2 de julho de 2010

neste canto meu...

  "... neste canto meu tens um mundo que é só teu ..." - JP

 

segunda-feira, 28 de junho de 2010

fingir o AzuL...

Maquilhar a cegueira num fingir ver com a razão... quando só o coração reconhece o caminho até ao oceano profundo... talvez, Azul...

domingo, 27 de junho de 2010

rasgos sem rima

Chegas num gesto abraçado, trazes nas mãos o pó aceso das estrelas e o brilho do negrume precipitado num outro mar... a luz eleva-se no culminar do entardecer, tocas as margens na abrangência dos teus braços... demoves o manto bordado a pérolas negras onde um dia me perdi... e a luz regressa na transparência da noite, como uma confissão silenciada...

sábado, 26 de junho de 2010

fluências...

Confluências lunares em noite de lua cheia... momentos duma eternidade a acontecer... quando em ti corre um rio rendilhado de afluências... fluência duma água que demora a tocar o Mar... tento a tua ascendência... mas a Terra ainda te guarda a descendência em forma de leito... a Lua, sabe de nós... observou-nos durante toda noite...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Lua ALgeMada...

No toque alquímico da tua pele escorrem desertos sedentos de água... aves aquáticas pulsam no teu coração... entre plumagens que encantam uma Lua ainda algemada... alma gémea dum Mar reconhecido... Luz duma outra cidade abandonada na sua própria ascensão... ergues na espuma das águas um templo branco... solo sagrado dum olhar que brota no canto dos pássaros... lentamente, a Lua reconhece o seu "Karma"... num desafio espelhado no desfiladeiro da sua própria desintegração... como um abrir do "Dharma de Lótus".


 

 

quarta-feira, 16 de junho de 2010

entre a Terra e o Mar...

Porque existem corações assim, encontrei um há menos de três meses... na linha entre a Terra e o Mar... gosto desse espaço de liberdade e descoberta...

 

terça-feira, 15 de junho de 2010

Gotas Respiradas (em ti)

Eclodem sons fundidos na respiração dum coração que alcança a linha indefinida na palma da mão... a quatro mãos o caminho ilumina-se até à "Serra Lunar"... em paz respiro o Sol da madrugada dentro de ti, inspiração suada contorna o som hesitante, em lapidares gotas de sortilégio... respiro os acordes perfeitos dessa noite santa...

 

domingo, 6 de junho de 2010

A Noite Passada...

O rosto da noite eterniza pétalas rubras... decantadas em tons de azul... gestos flutuantes, ensaiam uma dança sem corpo... inevitável é o caminho até ao mar... pressentido num céu maior que acolhe todo saber dos Deuses...

 

sábado, 5 de junho de 2010

Sei...

Sei da anomia que te resvala do olhar... certo no caminho quando partilhas em mim a devastação do bosque cálido de água... sei das águas turbulentas que submergem o continente isolado como uma ilha... temerário do oceano profundo e AzuL... sei do odor que trespassa o verde do olhar... sei das amarras purificadas nas tu...as mãos... sei de ti... quando te procuro em mim... e encontro o que as palavras guardam em segredo...ainda... dois meses a seguir...

 

 

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Simplicidades...

...quando o sonho acontece nas pequenas coisas da vida... viver é simples... só tu sabes quem é o meu Amor...


 

 

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Paz...

A paz reencontrada no lastro entre a Terra e o Mar... quando o AzuL nos acontece...

Preversa Sedução!

Guardo no fundo do baú as calças de cetim preto... e o gosto das amoras silvestres dos longos dias de Verão... longe do tempo embarcado num cais de pedra corrosivo... do outro lado da memória, permanece imaculada a definição de cada cor... sorrio, ao escuro inebriante dos seus sussurros serpenteantes... conheço-te, perversa sedução! (ao som duma velha stratocaster).

 

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Lá estarei!

No próximo mês de Julho lá estarei para o ver outra vez ao vivo... no Coliseu de Lisboa!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

estrada...

Entre a água que resiste à extensão do areal e a terra que (re)conhece o seu fundo... no Azul do Mar... desaguam duas luas opostas na integração dum desafio que colorimos dum branco profundo... breve ainda é a nossa estrada... 

(now come on baby, get in the road, oh come on now, in middle of the road...)

sábado, 29 de maio de 2010

Apeteces-Me...

A linguagem das palavras ditas e imperfeitas... torna-se mais simples em inglês... face à verdadeira comunicação das Almas... gosto dos silêncios audíveis... dum coração que ainda se defende... por conhecer a "Cor do Amor"... "Baby, I Love you!"...

 

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Estrada colada...

Na composição dos desertos, existe um rio transparente que me devolve o sentido da margem certa...

Morreste-me (28 anos a seguir...)

O ponto final foi meu ao fim de 28 anos... e só tu sabes "poRquÊ?" - a nossa história morreu no mesmo mês que começou... continua com os arcos, as flechas e os devaneios de notícias e testemunhos comprados...da inspiração de noites negras que o AzuL profanou... vi-te hoje... a tropeçar entre as mentiras e os escombros ...da tua própria desgraça... a tua cruzada está a começar... a minha já acabou... um dia direi... e o poeta morreu... morreste-me... sete ciclos saturninos a seguir ao "Momento Certo"... só eu sei a tua idade... "Deus da Crueldade", será sempre o teu nome... o ponto final foi meu ao fim de 28 anos...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

a minha boca na tua...

... quando a paz acontece na infinitude dos teus braços... viagem no eco das palavras que procuro decifrar nos teus lábios... harmonia dos sons que quero reinventar... contigo... (que a minha boca na tua... não me sai da cabeça)...


 

toca-Me...

... e os teus olhos tocaram-me o silêncio... quando tentei trespassar a cortina que te esconde o verde... guardas o Azul na ascendência fundeada da minha água... no zurzir do vento mordo rosas transparentes que nascem no teu corpo... travo a nuvem negra que ainda transborda em mim... inscrevo-me no teu branco onde revejo tudo o que sou... Terra dum Mar profundo... assisto ao teu voo esquivo até ao areal... gotas do meu sal salpicam-Te... pérolas que nascem entre a Terra e o Mar... Tu e Eu... procura da definição indefinida do Amor... toca-Me e não digas nada... e o Azul do Mar funde-se no verde do teu olhar...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

provocações sibilantes...

Lâminas flamejantes provocam o olhar mutante... correm-lhe nas margens gotas rodopiantes, arcadas de outras existências... o jogo da sedução renasce entre provocações sibilantes... como quem trespassa o chão num voo rasante... num corte crescente de apetências que geram vontades lunares neste amanhecer...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

só tu e eu...

... voltar a voar nos teus braços... nessa dança suprema onde a alma já não toca o velho continente... império desvanecido... só tu e eu... na cintilação de nova era onde te espero... vem, vamos correr de mãos dadas pelos prados verdes e mergulhar no centro do mar azul... só tu e eu... sem mágoas, nem dormências mentais... podemos construir uma catedral de luz onde se ergue o nosso amanhecer... só tu e eu... hino dissipado de sombras... e o véu que levantamos na ante-câmara do olhar... só tu e eu...

 

 

terça-feira, 18 de maio de 2010

sedução...

A sedução como caminho duma brevidade intensa... cais de águas profundas num desafio de sentidos santificados... catedral duma outra idade ferida de inocência... insularidade duma lâmina cortante... até ao fim da memória rendilhada... lapidação nas asas dum anjo petrificado... pérola negra em noites de azul... conciso será sempre o teu tempo em contratempo... guardiã secreta serei do "Momento Certo"...

 

domingo, 16 de maio de 2010

harmonia...

A eterna serenidade que a verdade conhece e a paz reencontra na harmonia das esferas...

sábado, 15 de maio de 2010

inteira...


Sabes que as lágrimas secaram e o meu sangue já não corre por ti… tentas destruir-me, em vão... sorrio às notícias encomendadas... comendas honoríficas decadentes...caminho no meu sopro leve e ondulante... flutuo no arco-íris como uma pena... quietude dum lago onde me revejo inteira... quebras-te... nessa história hedionda, comprada à miséria dos poderes caducos que a subscrevem... vai... abre a janela e respira o ar leve da noite... redime-te da crueldade que te suga a alma... não precisas de me pedir perdão... perdoa-te... no fundo dos corais reencontro a transparência de todos os oceanos...

 

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Acordos de bastidores...


A coragem nem sempre prevalece... a cobardia e a hipocrisia são aceitações institucionais... e a face oculta está onde ninguém a vê... rede tentacular que corrói este país... em acordos de bastidores... reuniões secretas para os lados de Sintra... a última prova está guardada... só o "Momento Certo" a revelará...

 

Poder...



"O despotismo impressiona pela estupidez do estilo" - Stendhal

... e todos os poderes caducos que se deixam influenciar, nomeadamente as inquinações entre a maçonaria e a justiça - quem tem coragem de levantar este véu? - Abril abriu a porta... e como faz sentido estar do lado onde a consciência observa o trocadilho da cobardia... formalismos ocos e cegos... mas a substância das causas avança... e a senha está aí à nossa espera... quem dará o primeiro passo?

terça-feira, 11 de maio de 2010

No deserto do teu AzuL...



Na pulsação da luz vespertina... focalizo a tua energia enegrecida, degredo desse teu deserto... não me perguntes "PoRquÊ?" - vejo-te nesse vale de sombras rasgadas na oscilação das ondas áridas... és criança que o homem revoltou... AzuL que o Céu coloriu a íris... e Deus aprisionou na campânula da Crueldade... toquei-Te o AzuL na viagem embutida da sofreguidão minuciosa da eterNa chamada... estranha estrada que Sintra denunciou.. inocência que a culpa acusou, como as pedras atiradas a Matar... olhares que se tentaram na impossibilidade do Amor Azul... e a administração publicitada resume-se ao pólo oposto da verdade ETERnizada... personificação duma estrada em Sintra... artNIS... MAR anterior à palavra... mas morreste-me em Abril.. o mesmo mês em que me tocaste pela primeira vez... vai... não decores o clamor das notícias a preto e branco encenadas... dos flash's inebriantes que te sufocam a cobardia... vai... não me esperes... espera-te na praia do teu deserto AzuL... da mulher do teu en-Canto... Cântico despudorado da nossa canção... confessa-te nesse copo de absinto puro... pára-te no meu Mar Azul... poderosa deserção do Amor como murmúrio... sibilante dum vento Siroco... já não és Byron enlevado na bruma da Musa que rodopiou nas tuas noites negras... AzuL... será sempre o teu nome... mesmo quando sobes o pedestal falso da tua ferida iniciática... estandarte da tua sombra corroída... aplaudo-te sem mágoa... não me voltes a perguntar... "PoRquÊ?"... morreste-Me... 28 anos a seguir ao "Momento Certo" - porque a Noite...
(Abril 1982-2010).

domingo, 9 de maio de 2010

Entre a Terra e o Mar...



Na terra revestida dos teus braços oscilam sossegos... flutuantes no traço certeiro da linha de água... possibilidade serena sem travo de culpa... raízes que o ventre terreno aprisiona num gesto de libertação... tentativa duma viagem para o outro lado do vitral... luz golpeada na fuga da ferida silenciada... como quem desfolha gomos de enganos... mas é a tua terra submersa que me devolve o sabor secreto da pulsação do meu mar salgado...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Lua Crepuscular...


No fundo espelhado do teu olhar... alastra o lastro da sombra desvelada da procura... fio do teu odor em mim... que me desperta os sentidos... Azul em mim... e o verde que te trespassa o olhar... toco-te na rendição duma Alma secreta... crepuscular dormência dos Deuses... apeteces-me em cada momento... licor do teu corpo nas noites do teu respirar... quando voltares, sei que te vou devorar... quero ensinar-te a aprender a tua Lua... vamos ver o Sol nascer, outra vez?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Na transcendência do sonho...


Na sustentação da arte do voo... (re)encontro a cor do vento no rugir da voragem do tempo... no acontecer da palavra dita, muito fica por dizer na escrita... gota de água que o azul do mar decifra num farol por (re)inventar... e o sonho transcende a ocorrência de todos os oceanos...

 

sábado, 1 de maio de 2010

para mim...

... e esta é para mim... talvez!

 

alguém especial...


... e esta é para alguém especial... yes!

 

PoRquÊ ?


O rio alado que atravessava para mergulhar no azul do teu olhar secou… podes até não acreditar, mas morreste-me em Abril… a minha pergunta entoará para sempre em ti: “PoRquÊ?” – tela selada no segredo tumular das noites Azuis… mexendo lençóis nos poemas…

(sete anos a seguir...)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Escolhi a Vida...

Por Amor podemos morrer... num jogo poderoso de intensidades extremas... estrada duma morte que (me) foi anunciada... limites que só se vivem uma vez... processo de renascimento e mortes sucessivas... escolhi a Vida, no Momento Certo...

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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Talvez...


Talvez... uma palavra que gosto de usar e abusar... a vida, assim torna-se menos densa no balancear do tempo... gosto de Hermes Trimegisto, mas TALVEZ torna-me mais leve... e porque gosto, talvez...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Só o teu Abraço...

Tempos seguidos sem intervalos, alongaram-se noite dentro na preparação duma peça processual e quase teatral. Disseram-me que o Sol reinou em matizes douradas de encanto... mas pela janela de todos os ruídos, o cansaço alastrou tarde fora, invadindo a noite como um vazio tentacular... Só o teu Abraço me ampara...

 

 

 

domingo, 25 de abril de 2010

O pintor nasceu...


Foi em Abril que te conheci... pintura que me tocou do outro lado da rua... e na infinitude do teu olhar abriu-se uma porta de Sol... firmamento ladeado de temperança prateada... luar de renascimento... crescendo... e o pintor nasceu...

 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O Mistério da Chave...


Estar a menos de dois metros desta senhora e a descoberta da chave deixaram-me pensativa nesta segunda-feira de Abril... o Sol está de regresso e és tu... em Abril... 




quarta-feira, 14 de abril de 2010

Abril Maduro...


Gosto da tua voz nos intervalos do silêncio, do abrigo das tuas mãos... e dum Abril maduro que não esperava acontecer (-me) ... espero-te do outro lado da dor...

terça-feira, 13 de abril de 2010

Yesss!!!


Passei a segunda-feira a ouvir esta música! (para alguém que adoro...  yesss !!!)