domingo, 9 de maio de 2010

Entre a Terra e o Mar...



Na terra revestida dos teus braços oscilam sossegos... flutuantes no traço certeiro da linha de água... possibilidade serena sem travo de culpa... raízes que o ventre terreno aprisiona num gesto de libertação... tentativa duma viagem para o outro lado do vitral... luz golpeada na fuga da ferida silenciada... como quem desfolha gomos de enganos... mas é a tua terra submersa que me devolve o sabor secreto da pulsação do meu mar salgado...

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