segunda-feira, 8 de abril de 2013

tracejados...


No traço da tua sombra
Desenho o sabor a sal
Do mesmo sul salgado
Num só sol universal...



terça-feira, 26 de março de 2013

acendo a penumbra...


acendo a penumbra da tua pintura
e sussurro ao teu olhar envolvente,
a voragem acesa da partitura
e do fogo deste amor urgente...




sábado, 20 de outubro de 2012

Tu... (20/10/2012)


... entre a sombra e a luz... 
...cresce um sentir que me seduz... 



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

sabor das searas...


Em cada sulco do teu rosto... corre um rio entre vales soltos...

sedento do sabor das searas... soltas ao vento sem amarras...

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Eco circulante...


Em cada eco circulante... decifro o sentido do olhar viajante... e, parto nessa viagem ávida de saber e sabor... rota duma paz desafiante... deste novo amor...

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

tempo do verbo amar...


... entre sons desafiantes de luz... corre um rio ao suster a respiração... voz da alma segredada ao coração... sintonia ao acreditar... em cada sussurro do verbo amar...


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

nova trajectória...


quinta-feira, 26 de julho de 2012

entre flancos de cristais...


Acordo no regaço do teu abraço... no lastro de luz intuída em cada poro do teu olhar... revelas-me o sonho semeado entre flancos de cristais... e, na madrugada crescem folhas cadentes... entre murmúrios de luares dormentes...


sexta-feira, 20 de julho de 2012

odores de Paris...


No luar saturnino corre uma brisa fresca como o verde do teu olhar... ponto certo na transmutação da trilogia das águas, onde habita o infinito crepuscular da memória... e perco-me no teu odor embriagante de Paris... sempre que para mim sorris...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

"pacto abrilino"


Deslizo como escarpa na insularidade do teu olhar… enternecida nesse pacto abrilino tão nosso… laços estrelares crescem ao sol poente… entre ternuras reconhecidas do meu mar e da tua terra… e a lua abeira-se da mítica janela… onde me tomas como estrela primeira… e hoje, cresce uma luz enlaçada… nas esferas abertas duma alma timoneira… 


quinta-feira, 15 de março de 2012

entre marés lunarizadas...

No canto velejado do murmurar das águas… escorrem gotas de floresta densa que transportas no olhar… e em nós alongam-se céus dum infinito que ainda desconhecemos… nesse lastro onde a terra se funde no mar… (entre marés lunarizadas…)
 

quinta-feira, 8 de março de 2012

entre marés lunarizadas...

Entre leitos de rios doces, desvendo caminhos salgados... silenciados no entrelaçar magnâmino das tuas mãos… salpicadas na mesma escala divina... onde crescem ternas madrugadas... (entre marés lunarizadas...)
 

terça-feira, 6 de março de 2012

lagoas murmurantes...

Os teus olhos são lagoas que se estendem por tempos primordiais… águas calmas murmurantes em suaves areais… e as tuas mãos aves enlaçadas de asas enlevadas… luas gravadas como pérolas raras desejadas… em mim...
 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Paris... em ti...


Momentos onde o tempo se desprende
no íngreme rasto de luz crescente
guardado entre espaços fundeados
e umbrais suspensos de brilho cadente
sublinhados em poros de tempos sagrados
e dum aMor ao sol poente...

(Paris... em ti...)
 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

...

és o meu Momento certo… aquele que me sorri de olhar aberto… o céu incerto recortado nos verdes mágicos do teu olhar… e só em ti, sei aquietar a minha estranha forma de aMar…

domingo, 29 de janeiro de 2012

cântico ancorado...

Encontro no teu sorriso o encanto desencantado dum cântico ancorado nos sulcos duma montanha celestial… enquanto o silêncio flutua na margem poderosa do mar ao incendiar o areal…
 
 
 

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

prelúdios ondulantes (...vindos de ti...)


Entre luares suspensos, reencontro perfumes reconhecidos na margem ondulante do Mar… canto encantado no acordar do teu chegar… imprevisto o toque na luz pronunciada… em mil verdes dum olhar crescente…  lastro ilimitado na madrugada…

domingo, 15 de janeiro de 2012

odor decifrado...


Quebro todos os espelhos... e nos seus estilhaços, redimensiono todos os meus espaços... onde passo a passo cresce o odor decifrado... nas dobras do mar salgado...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

imortal (esse teu olhar)...

No fundo do teu olhar glauco imortalizo cheiros insulares, faseados nas folhas dispersas da memória... rendida nesse teu voo, onde revolves águas lapidadas em surdina... e uma nova madrugada renasce na transparência da densa neblina...
 

domingo, 20 de novembro de 2011

nas tuas asas de arcanjo...

Entre sedas púrpuras, crescem rostos que resistem à intemporalidade dum arco-íris múltiplo… nocturnos recantos onde me aquieto nas tuas asas de arcanjo… interrompo o curso da temporalidade solar… e, desprendo-me da terra quando em ti reencontro raízes soltas dum aMor crescente em solos de oitava Maior…
 

terça-feira, 15 de novembro de 2011

água jade do teu olhar...

Decalcas na areia suada do deserto... o som da água jade do teu olhar, em filamentos imemoriais... e quando as tuas mãos me pertencem em ângulos certos... entendo a gruta secreta do meu coração... numa voz respirada em mil luares abertos... 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

no teu olhar jade...

Cresce no teu olhar jade... a serenidade inquieta dum deserto arável... procura incessante de "Mil noveMbros"... guardados no lado secreto das memórias... que desaguam no renascimento de elos entrelaçados...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

no teu respirar...

Há no teu respirar uma travessia em contra-luz que me seduz... deserto aberto e murmurante às feridas colhidas na seiva da terra ardente... pérolas inquietas no refúgio do teu olhar, onde guardo todo o meu aMar... 
 
 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

rosas roxas proféticas...

Fascinam-Me os labirintos da tua memória... onde desvendo o tempo das rosas roxas proféticas... e há uma travessia no prelúdio das tuas Mãos... sedento da mesma travessia que nos espera... do lado azul a sul da nossa quimera...
 

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

anjo do meu mar...

...um dia partiste para longe do mar... sentido duma luz passageira, bordada nos corais encantados da noite primeira ... e a cada regresso teu é o mesmo mar que te desafia o destino ... como um anjo embalado que sorri ao divino...