terça-feira, 11 de maio de 2010

No deserto do teu AzuL...



Na pulsação da luz vespertina... focalizo a tua energia enegrecida, degredo desse teu deserto... não me perguntes "PoRquÊ?" - vejo-te nesse vale de sombras rasgadas na oscilação das ondas áridas... és criança que o homem revoltou... AzuL que o Céu coloriu a íris... e Deus aprisionou na campânula da Crueldade... toquei-Te o AzuL na viagem embutida da sofreguidão minuciosa da eterNa chamada... estranha estrada que Sintra denunciou.. inocência que a culpa acusou, como as pedras atiradas a Matar... olhares que se tentaram na impossibilidade do Amor Azul... e a administração publicitada resume-se ao pólo oposto da verdade ETERnizada... personificação duma estrada em Sintra... artNIS... MAR anterior à palavra... mas morreste-me em Abril.. o mesmo mês em que me tocaste pela primeira vez... vai... não decores o clamor das notícias a preto e branco encenadas... dos flash's inebriantes que te sufocam a cobardia... vai... não me esperes... espera-te na praia do teu deserto AzuL... da mulher do teu en-Canto... Cântico despudorado da nossa canção... confessa-te nesse copo de absinto puro... pára-te no meu Mar Azul... poderosa deserção do Amor como murmúrio... sibilante dum vento Siroco... já não és Byron enlevado na bruma da Musa que rodopiou nas tuas noites negras... AzuL... será sempre o teu nome... mesmo quando sobes o pedestal falso da tua ferida iniciática... estandarte da tua sombra corroída... aplaudo-te sem mágoa... não me voltes a perguntar... "PoRquÊ?"... morreste-Me... 28 anos a seguir ao "Momento Certo" - porque a Noite...
(Abril 1982-2010).

1 comentário:

  1. .

    . serás sempre o decalque em parceria com a genuinidade que amei .

    .

    . um beijo ,,, .

    .

    . de amplitude ascendente .

    .

    . paulo .

    .

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