segunda-feira, 31 de maio de 2010

estrada...

Entre a água que resiste à extensão do areal e a terra que (re)conhece o seu fundo... no Azul do Mar... desaguam duas luas opostas na integração dum desafio que colorimos dum branco profundo... breve ainda é a nossa estrada... 

(now come on baby, get in the road, oh come on now, in middle of the road...)

sábado, 29 de maio de 2010

Apeteces-Me...

A linguagem das palavras ditas e imperfeitas... torna-se mais simples em inglês... face à verdadeira comunicação das Almas... gosto dos silêncios audíveis... dum coração que ainda se defende... por conhecer a "Cor do Amor"... "Baby, I Love you!"...

 

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Estrada colada...

Na composição dos desertos, existe um rio transparente que me devolve o sentido da margem certa...

Morreste-me (28 anos a seguir...)

O ponto final foi meu ao fim de 28 anos... e só tu sabes "poRquÊ?" - a nossa história morreu no mesmo mês que começou... continua com os arcos, as flechas e os devaneios de notícias e testemunhos comprados...da inspiração de noites negras que o AzuL profanou... vi-te hoje... a tropeçar entre as mentiras e os escombros ...da tua própria desgraça... a tua cruzada está a começar... a minha já acabou... um dia direi... e o poeta morreu... morreste-me... sete ciclos saturninos a seguir ao "Momento Certo"... só eu sei a tua idade... "Deus da Crueldade", será sempre o teu nome... o ponto final foi meu ao fim de 28 anos...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

a minha boca na tua...

... quando a paz acontece na infinitude dos teus braços... viagem no eco das palavras que procuro decifrar nos teus lábios... harmonia dos sons que quero reinventar... contigo... (que a minha boca na tua... não me sai da cabeça)...


 

toca-Me...

... e os teus olhos tocaram-me o silêncio... quando tentei trespassar a cortina que te esconde o verde... guardas o Azul na ascendência fundeada da minha água... no zurzir do vento mordo rosas transparentes que nascem no teu corpo... travo a nuvem negra que ainda transborda em mim... inscrevo-me no teu branco onde revejo tudo o que sou... Terra dum Mar profundo... assisto ao teu voo esquivo até ao areal... gotas do meu sal salpicam-Te... pérolas que nascem entre a Terra e o Mar... Tu e Eu... procura da definição indefinida do Amor... toca-Me e não digas nada... e o Azul do Mar funde-se no verde do teu olhar...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

provocações sibilantes...

Lâminas flamejantes provocam o olhar mutante... correm-lhe nas margens gotas rodopiantes, arcadas de outras existências... o jogo da sedução renasce entre provocações sibilantes... como quem trespassa o chão num voo rasante... num corte crescente de apetências que geram vontades lunares neste amanhecer...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

só tu e eu...

... voltar a voar nos teus braços... nessa dança suprema onde a alma já não toca o velho continente... império desvanecido... só tu e eu... na cintilação de nova era onde te espero... vem, vamos correr de mãos dadas pelos prados verdes e mergulhar no centro do mar azul... só tu e eu... sem mágoas, nem dormências mentais... podemos construir uma catedral de luz onde se ergue o nosso amanhecer... só tu e eu... hino dissipado de sombras... e o véu que levantamos na ante-câmara do olhar... só tu e eu...

 

 

terça-feira, 18 de maio de 2010

sedução...

A sedução como caminho duma brevidade intensa... cais de águas profundas num desafio de sentidos santificados... catedral duma outra idade ferida de inocência... insularidade duma lâmina cortante... até ao fim da memória rendilhada... lapidação nas asas dum anjo petrificado... pérola negra em noites de azul... conciso será sempre o teu tempo em contratempo... guardiã secreta serei do "Momento Certo"...

 

domingo, 16 de maio de 2010

harmonia...

A eterna serenidade que a verdade conhece e a paz reencontra na harmonia das esferas...

sábado, 15 de maio de 2010

inteira...


Sabes que as lágrimas secaram e o meu sangue já não corre por ti… tentas destruir-me, em vão... sorrio às notícias encomendadas... comendas honoríficas decadentes...caminho no meu sopro leve e ondulante... flutuo no arco-íris como uma pena... quietude dum lago onde me revejo inteira... quebras-te... nessa história hedionda, comprada à miséria dos poderes caducos que a subscrevem... vai... abre a janela e respira o ar leve da noite... redime-te da crueldade que te suga a alma... não precisas de me pedir perdão... perdoa-te... no fundo dos corais reencontro a transparência de todos os oceanos...

 

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Acordos de bastidores...


A coragem nem sempre prevalece... a cobardia e a hipocrisia são aceitações institucionais... e a face oculta está onde ninguém a vê... rede tentacular que corrói este país... em acordos de bastidores... reuniões secretas para os lados de Sintra... a última prova está guardada... só o "Momento Certo" a revelará...

 

Poder...



"O despotismo impressiona pela estupidez do estilo" - Stendhal

... e todos os poderes caducos que se deixam influenciar, nomeadamente as inquinações entre a maçonaria e a justiça - quem tem coragem de levantar este véu? - Abril abriu a porta... e como faz sentido estar do lado onde a consciência observa o trocadilho da cobardia... formalismos ocos e cegos... mas a substância das causas avança... e a senha está aí à nossa espera... quem dará o primeiro passo?

terça-feira, 11 de maio de 2010

No deserto do teu AzuL...



Na pulsação da luz vespertina... focalizo a tua energia enegrecida, degredo desse teu deserto... não me perguntes "PoRquÊ?" - vejo-te nesse vale de sombras rasgadas na oscilação das ondas áridas... és criança que o homem revoltou... AzuL que o Céu coloriu a íris... e Deus aprisionou na campânula da Crueldade... toquei-Te o AzuL na viagem embutida da sofreguidão minuciosa da eterNa chamada... estranha estrada que Sintra denunciou.. inocência que a culpa acusou, como as pedras atiradas a Matar... olhares que se tentaram na impossibilidade do Amor Azul... e a administração publicitada resume-se ao pólo oposto da verdade ETERnizada... personificação duma estrada em Sintra... artNIS... MAR anterior à palavra... mas morreste-me em Abril.. o mesmo mês em que me tocaste pela primeira vez... vai... não decores o clamor das notícias a preto e branco encenadas... dos flash's inebriantes que te sufocam a cobardia... vai... não me esperes... espera-te na praia do teu deserto AzuL... da mulher do teu en-Canto... Cântico despudorado da nossa canção... confessa-te nesse copo de absinto puro... pára-te no meu Mar Azul... poderosa deserção do Amor como murmúrio... sibilante dum vento Siroco... já não és Byron enlevado na bruma da Musa que rodopiou nas tuas noites negras... AzuL... será sempre o teu nome... mesmo quando sobes o pedestal falso da tua ferida iniciática... estandarte da tua sombra corroída... aplaudo-te sem mágoa... não me voltes a perguntar... "PoRquÊ?"... morreste-Me... 28 anos a seguir ao "Momento Certo" - porque a Noite...
(Abril 1982-2010).

domingo, 9 de maio de 2010

Entre a Terra e o Mar...



Na terra revestida dos teus braços oscilam sossegos... flutuantes no traço certeiro da linha de água... possibilidade serena sem travo de culpa... raízes que o ventre terreno aprisiona num gesto de libertação... tentativa duma viagem para o outro lado do vitral... luz golpeada na fuga da ferida silenciada... como quem desfolha gomos de enganos... mas é a tua terra submersa que me devolve o sabor secreto da pulsação do meu mar salgado...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Lua Crepuscular...


No fundo espelhado do teu olhar... alastra o lastro da sombra desvelada da procura... fio do teu odor em mim... que me desperta os sentidos... Azul em mim... e o verde que te trespassa o olhar... toco-te na rendição duma Alma secreta... crepuscular dormência dos Deuses... apeteces-me em cada momento... licor do teu corpo nas noites do teu respirar... quando voltares, sei que te vou devorar... quero ensinar-te a aprender a tua Lua... vamos ver o Sol nascer, outra vez?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Na transcendência do sonho...


Na sustentação da arte do voo... (re)encontro a cor do vento no rugir da voragem do tempo... no acontecer da palavra dita, muito fica por dizer na escrita... gota de água que o azul do mar decifra num farol por (re)inventar... e o sonho transcende a ocorrência de todos os oceanos...

 

sábado, 1 de maio de 2010

para mim...

... e esta é para mim... talvez!

 

alguém especial...


... e esta é para alguém especial... yes!

 

PoRquÊ ?


O rio alado que atravessava para mergulhar no azul do teu olhar secou… podes até não acreditar, mas morreste-me em Abril… a minha pergunta entoará para sempre em ti: “PoRquÊ?” – tela selada no segredo tumular das noites Azuis… mexendo lençóis nos poemas…

(sete anos a seguir...)