sábado, 30 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
sorriso vidrado no coração...
Tempos que recordo com um sorriso esvoaçante... pelas histórias que guardo na arca do tempo... e hoje, volto a sorrir... na paz do teu sorriso...
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
aMor...
Fácil é escrever a palavra "Amor", difícil é transmitir o som que ela contém... e para se tocar um coração por dentro é preciso lapidar a pedra do "eu"... até que a sua esfericidade reconheça a liberdade... talvez, a palavra dita seja uma pérola rara, neste tempo de relacionamentos à distância... eu, prefiro morder as palavras no olhar glauco do meu "Amor"...
sábado, 23 de outubro de 2010
sabor da inocência...
Conheço a raiz do teu olhar... flutuante na falésia verdejante... submerso em águas lunares que ainda desconheces... bebes na taça um Sol ancorado na possibilidade certa da consciência... e, eu provo o sabor da tua inocência...
néon... no teu olhar
Desenho o teu sabor na tela que ainda não ousei mostrar-te... da vida que guardo na mescla das cores que sei serem também as tuas... e do outro lado do néon brilham os teus olhos na sede de tanto mar...
domingo, 17 de outubro de 2010
respirar (em ti)...
Na quebra certa do silêncio... estilhaçam-se vidros à nossa passagem... no brilho repartido da madrugada... desvendam-se feridas sagradas... no teu respirar, soletro a palavra guardada... na minha pele, jorram murmúrios do teu respirar...
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Lua em "Cronos" - Sagres
Sei o sabor do teu olhar provado na degustação do meu mar... erosão de terra sedimentada de sede... sei a cor do mesmo olhar precipitado na falésia da memória... sei da tua Lua que "Cronos" amarra... sei da ascendência que guardo no abrigo da mesma pedra... sei a cor da liberdade... que o velho deserto aprisionou...
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
luz branca...
É de luz branca o arquipélago que inunda a memória... habitada por ancestrais letargias... desarmadas pelo sono dos anjos... acordados entre murmúrios sibilantes... o mesmo sonho real irredutível na vaga que se excede de entrega... e, reconheço na tua nudez o nascimento do mesmo corpo de luz...
domingo, 10 de outubro de 2010
na tua terra...
A densidade da minha água reconhece a porosidade da tua terra... a água roça-te os pés firmes, mas temes o derradeiro mergulho... e, assim suspendes as linhas sobrepostas do mesmo destino lunar...
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
primeiro abraço...
Naquele final de tarde a luz rasgou-se de sonho... intensidades iluminavam o mesmo desejo ancorado, o mesmo olhar raiado de bosques verdejantes... na linha jusante do meu mar afundado... e, assim ficámos com os passos cravados na areia quente do deserto... sede do mesmo passado, onde curámos as feridas profanas no abraço do divino ... o nosso primeiro abraço... testemunhado por alguns vinis...
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